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Temas

17 de jan. de 2018

Empodere-se porque você pode SIM ser forte!!

Katheryn Winnick participou de uma gravação extra incorporando  sua personagem na série vikings, Lagherta, para passar uma mensagem de incentivo e apoio á todas as mulheres.
O vídeo foi produzido com a intenção de manifestar a força das mulheres contra o assédio sexual em todas as áreas de trabalho, seguindo a mesma ideia das mulheres que se trajaram de preto na premiação do Golden Globe, após diversos casos de assédio contra atrizes em Hollywood


Gálaga

13 de jan. de 2018

"Menos penetração e mais compreensão"

Vivemos em um ambiente onde falar sobre SEXO, no pior dos casos, nos causa pânico e, na melhor das hipóteses, causa vergonha.

Passamos o dia enviando mensagens através de redes sociais, com um conteúdo intenso e hiper-sexualizado. Em reuniões com amigos, falamos frivolamente sobre posturas, tamanhos, noites de maratona e orgasmos inesquecíveis.

As vezes temos até vergonha das piadas e medo dos blefes.

E, portanto, entre os postulados, criamos nosso próprio caráter, que pouco se assemelha à imagem real de nós mesmos.

No entanto, quando se trata de desnudar a alma, quando começamos a nos olhar no espelho e passeamos pelas salas habitadas por nossos medos, muitas vezes nos protegemos com paredes intransponíveis que escondem segredos, frustrações, negamos desejos que nos tornam muito vulneráveis e comprometemos e colocamos em risco nossos regulamentos e padrões sociais, que tem a ver mais com o lado externo que com o nosso interno.

Não se esqueça que no contrato implícito de amor, nós sempre tentamos ser o que o outro espera que nós sejamos, porque temos a neurose de não ser aceita(o).

Eu sempre digo que um beijo é um ato muito mais íntimo do que um coito, ou um olhar do que uma masturbação. E que uma sessão de ternura e carícia, pode agitar a alma até um clímax desconhecido.

No entanto, a partir de um paradigma, onde o que conta são os corpos, tamanhos funcionalidades e orgasmos, deixamos de fora sem nos darmos conta que mais da metade da população não atinge as superiores taxas impostas pelo patriarcado, onde o não produtivo, não é mais válido. Ter mais de 50 anos, ter algum tipo de deficiência, não atingir os estereótipos de beleza, ou simplesmente guiar o seu desejo de formas menos ortodoxa que a heterossexualidade impõe como, casamento, a família e a maternidade ... você acaba se tornando um ser periférico, o raro, o amigo a "solteirona" ou o desviante ... E quando isto acontece, quando este "auto-drama" se enraíza na vida pessoal do nosso dia adia, há uma conseqüência muito mais grave, que nos isola do encontro com o outro e nos condena à solidão.
De repente, nos tornamos invisíveis.

Aquele que se descarta como sendo assexuado, não o faz apenas porque as infinitas mensagens subliminares que nos rodeiam lembram que não somos desejáveis. Mas também porque, historicamente, falta um imaginário erótico, o diverso e o não-normativo, também EXISTE.

A corrente do pensamento coletivo é tão forte que torna limitado nosso universo erótico. Estamos tão fechados dentro das paredes do "normal", onde existe um script imposto pela hegemonia da religião judaico-cristiã que chegará um dia em que o nosso verdadeiro eu, se sentirá tão longe desse ideal de sujeito sexualizado, que inclui os talk shows, os risos, as amigas, que acabamos nos auto-descartando como seres desejáveis ​​... E isso é algo próximo a morte em vida ...

O meu trabalho baseia-se na demonstração ao OUTRO, em mostrar como o encontro íntimo e erótico não é tão importante, nem o que fazemos, mas sim o que sentimos. E como desde a quietude, como nos conscientizar da nossa pele e de gestos tão simples, como apoiar nossas testas um no outro, respirar boca com boca ou apenas sentir a profunda proximidade do outro ser humano que nos acaricia além da pele, existe um milagre muito mais profundo chamado, INTIMIDADE, que nos conecta com o outro, mas acima de tudo, com nós mesmos.
Quando pudermos entrar nesse fluxo. Quando sentimos que o tempo pára e que os corpos se movem com a suavidade das folhas ao vento. Quando o sutil torna-se grande, você agita a coragem e redesenha novamente um sorriso ... você compreende todo o potencial que seu Eu ainda virgem esconde e você não tinha descoberto. E entende que há algo além dos corpos, das mentes e dos sexos, que nos une e nos conecta com a vida e com o fluxo de compartilhamento.
Como meu grande amigo Francesc Granja diz, "menos penetração e mais compreensão".

Fonte: http://diario16.com/menos-penetracion-mas-compenetracion/

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